Dreamcast - História

Dreamcast - História


Após inúmeras derrotas no campo dos 32 bits sofridas pelo Sega Saturn contra o concorrente PlayStation, da "velha" novata Sony (a Sony já produzia jogos para Super NES e Mega Drive), a Sega viu, que se não reagisse, poderia falir. E resolveu investir de vez no projeto Katana, Dural, Black Belt (os vários nomes cogitados para o atual Dreamcast ), e anunciou que estava produzindo um videogame de 128 bit. Era espantoso um videogame ter tal capacidade (claro, foi a mesma coisa do Mega para o Saturn), e, a Sega apresentou os jogos-projeto para a nova plataforma. O principal era Sonic Adventures, que de fato superou todas as expectativas, mostrando o que o chip Power VR melhorado com 200 mHz podia fazer.

O Dreamcast inovou também no Memory card (ou melhor, o Visual Memory, VMS), no qual existe uma tela de cristal líquido e você pode ver o que está armazenado nele, além de conectá-lo ao controle. Além disso tudo, era o primeiro videogame da história a vir com um modem para conexão à internet, o que popularizou muito o sistema e aumentou as vendas.

O lançamento do Dreamcast nos EUA foi muito bem sucedido, tendo uma procura monstruosa ( o preço também ajudou, só US$199 ), e quebrando um recorde atrás do outro. O modem que acompanha a versão norte-americana ( 56 Kbps ) é ainda melhor que o modem japonês ( 36.600 Kbps ). E mais barato. O DC japonês custa cerca de 300 dólares. A Sega planeja começar a vender a partir do meio de 2000 o DC nos EUA a 150 dólares.

Bem, e enquanto isso, aqui ele custa, pela Tec Toy, só 699 reais, sem modem...

A Sega também planeja desenvolver um sistema de DVD para DC, além de um HD interno e um modem para conexão com banda larga ( os modems de linhas digitais, cable modems ) Isso tudo para poder enfrentar a concorrência das plataformas que estão chegando para ganhar espaço, como o PlayStation 2, Dolphin e X-Box, dais quais leva certa desvantagem em matéria de capacidade, mas uma enorme vantagem em relação ao preço, e à base já instalada de jogos e consoles vendidos. É ver para crer.

OBS: A Sega já prepara o sucessor do DC.




Mais Informações



O sistema operacional do Dreamcast é o Windows CE da Microsoft, que tem capacidade Direct X, otimizado para rodar os games de última geração. O Windows CE do Dreamcast facilita o trabalho dos desenvolvedores de jogos e das softhouses, já que usa a linguagem MS Visual C ++ 5.0;

O processador central do Dreamcast é o Hitachi SH 4, especialmente desenhado para ele. A Sega e a Hitachi reformularam esse chip e aumentaram sua capacidade de operações de ponto flutuante, a chave para os jogos em 3-D. O processador do Dreamcast pode processar pontos flutuantes 4 vezes mais rápido que um Pentium II;


O músculo por de trás do processador principal é uma versão do Power VR 2 de segunda geração, desenvolvido pela Nec em conjunto com a Videologic. Com a possibilidade de processar até 3 milhões de polígonos texturizados por segundo, o Power VR2 do Dreamcast supera qualquer dispositivo gráfico existente no mercado, mesmo nos mais modernos PCs;


A Yamaha finaliza o projeto do Dreamcast com placa de áudio 3-D real-time que possui 64 canais, tão potentes quanto o material de som profissional existente hoje no mercado. A Yamaha também desenvolveu para o Dreamcast um GD-ROM drive de 12X que aumenta consideravelmente a velocidade de acesso e leitura dos GDs pelo console;


A Sega desenvolveu especialmente para os jogos do Dreamcast um tipo de mídia que pode armazenar até 1 gigabyte de informações, o GD ROM.



CONSOLE DO DREAMCAST



MEMORY CARD DO DREAMCAST



Ficha Técnica


CPU - Hitachi-128 Bits-200Mhz
Placa Gráfica - Power VR2 - Mais de 3 milhões de polígonos por segundo
Cores - 16,7 milhões
Som - Placa Yamaha ADPCM de 64 canais de som
Drive de Gd-Rom - 12 velocidades (capacidade: 1 giga)
Modem Embutido - 33,6 Kb/s
Memória - 16 Mb
Dimensões - 190mm x 195mm x 78mm
Peso - 2 Kg
Lançamento no Brasil - 9 de Setembro de 1999


CREDITOS AO SUBZERO DO D.O